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Património

MOTA DE MADOUFE

Localizado pelo Gabinete Municipal de Arqueologia e História da C. M. de Matosinhos em 2009 ( por José Manuel Varela e Conceição Pires). Trata-se de um castelo contituído essencialmente por uma elevação artificial, criada por ação humana, com recurso a terra e pedra, sendo a estrutura reforçada com paliçadas e estruturas de madeira. Constitui um dos raros exemplos de Motas até agora recenseados em território nacional, possuindo também a particularidade de poder relacionar-se com informações documentais coevas. Podemos desta forma afirmar que a iniciativa da sua construção, na primeira metado do século XI e até ao início do século seguinte, as transformações políticas e sociais a que já nos referimos determinaram profundas mudanças na organização do território e no papel, importância e número dos seus castelos. O território das civitates fragmenta-se em unidades territoriais autónomas mais reduzidas e militarmente mais operativas, as terras. Muitos dos antigos castelos desaparecem ou perdem impotância, hierarquicamente suplantados por um único castelo de natureza senhorial que assume a capitalidade sobre a respetiva Terra. No espaço que tratamos, a bacia do Leça reperte-se pela terra da Maia e pela Terra de Refojos, ambas ligadas á linhagem dos senhores da Maia. 

– Ricardo Teixeira – “O Rio da memória. Exposição  de Arqueologia da Bacia do Leça”, Matosinhos : Câmara Municipal, 2010.

MOINHOS DE ÁGUA

Estes moinhos estão localizados no território mais a norte de Matosinhos, sendo o mais emblemático o Moinho do Sol-Posto, cuja construção remonta ao século XIX e constitui um retrato fidedigno do aproveitamento dos cursos de água no setor primário. A Sul, no Rio Leça, na zona da ponte do carro e área envolvente, a Quinta dos Moinhos do Monte Leça, propriedade privada, esconde um dos mais bem salvaguardados exemplares.

ZONA PISCATÓRIA DA PRAIA DE ANGEIRAS

Zona emblemática da vida da faina marítima, a Zona Piscatória da Praia de Angeiras, é a única comunidade de pesca artesanal de Matosinhos, ainda no ativo.

NÚCLEO MUSEOLÓGICO TANQUES ROMANOS/CASA DO MAR

Os Tanques Romanos destinavam-se à salga de peixe ou à produção de outros tipos de conserva de peixe. Remontam ao período compreendido entre o séc. III – IV d.C. (Época Romana). A antiga “Casa do Mar” é a estrutura de uma grande casa de lavoura da região onde os “moços do mar” guardavam os barcos e utensílios para a faina.

IGREJA DE LAVRA

A Igreja Paroquial de Lavra, construída no século XVIII (1721), não tem um estilo arquitetónico definido; porém, no altar, agrega o estilo Rococó e o Barroco. A Torre dos Sinos é das mais antigas da região.

MUSEU PADRE SILVA LOPES

Antigo Museu Padre António Francisco Ramos, adotou a atual designação depois de intervencionado pela MuMa; contém elementos religiosos recolhidos pelos párocos da Paróquia de Lavra.

MUSEU DA ESCOLA DE LAVRA

Nasceu e cresceu com o empenho e motivação da comunidade escolar, que se revê no conteúdo deste museu etnográfico, pela sua forte ligação à história de Lavra. No interior do museu podemos encontrar diversos elementos relacionados com a vida doméstica, a lavoura e da faina.

OBELISCO DA MEMÓRIA

Erguido “onde o Portugal Velho acaba e o Novo começa”, por iniciativa de António José de Ávila (Deputado das Cortes entre 1834 e 1860), através de subscrição pública, simboliza o desembarque das tropas liberais de D. Pedro IV, em 1832, num momento em que Portugal se dividia entre liberais e absolutistas. A 8 de julho de 1832, na Praia de Arnosa de Pampelido, teve lugar um acontecimento que iria alterar decisivamente o curso da história e marcar o início do fim do absolutismo em Portugal. Património histórico da região, é um elemento fundamental da paisagem litoral de Matosinhos.

NECRÓPOLE MEDIEVAL DE MONTEDOURO

No lugar de Montedouro encontra-se esta necrópole, constituída por 5 sepulturas não-antropomórficas escavadas na rocha granítica datáveis da Alta Idade Média (séc. IX-XI).

IGREJA DE PERAFITA

A Igreja Paroquial de Perafita foi alvo de uma reforma entre 1758-1760 (séc. XVIII). A fachada ostenta o brasão de armas do Bispo do Porto, D. Jerónimo de Meneses, e é a única, na freguesia, que ainda mantem azulejaria portuguesa; no interior, predomina o estilo barroco. Foi, também, abadia da apresentação do Convento de Moreira.

CASA DA CULTURA

A “Escolinha Velha”, antiga escola primária, requalificada pela Câmara Municipal de Matosinhos entre 2012 e 2013, funciona, atualmente, como Casa da Cultura e Biblioteca Local.

IGREJA DE SANTA CRUZ DO BISPO

A Igreja Paroquial de Santa Cruz do Bispo foi ampliada em 1756 e reconstruída em 1766 por ordem de D. António de Sousa (Bispo do Porto), representa, predominantemente, o estilo barroco do séc. XVI.

PORTÃO NASONI («QUINTA DOS BISPOS»)

A Quinta dos Bispos foi criada entre 1552 e 1572 pelo Bispo do Porto, D. Rodrigo Pinheiro, com o objetivo de fundar um local de repouso, divertimento e recreio. Anos mais tarde (c. 1741-1752), o famoso arquiteto Nicolau Nasoni foi chamado para efetuar uma série de intervenções na Quinta; é assim que surge, entre outros elementos arquitetónicos, a belíssima e incontornável entrada barroca.

ANTIGA ESCOLA DA VISCONDESSA/SALA-MUSEU GUILHERME F. THEDIM

A antiga Escola da Viscondessa, construída a expensas da Viscondessa Maria Dias de Sousa, foi edificada no ano de 1888. Atualmente alberga a Sala-Museu Guilherme F. Thedim que contém o espólio de obras de arte sacra do Mestre Thedim, doadas pela família.

HOMEM DA MAÇA

No Monte de São Brás encontra-se o Homem da Maça, uma escultura que representa um antigo guerreiro ou herói mítico, acompanhada de outra que representa um leão de traços fantásticos (séc. I d.C.).

PONTE DO CARRO

A Ponte do Carro liga Santa Cruz do Bispo a Guifões e caracteriza-se pelo seu formato em “cavalete” com um arco de volta perfeita. Foi construída em alvenaria de granito muito irregular, apresentando uma tipologia construtiva característica da Idade Média (séc. XII-XIII). Foi classificada como imóvel de interesse público.

CAPELA S. SEBASTIÃO

A Capela de São Sebastião, edificada no século XVI, é um templo de nave única, com alpendre assente em colunas, ao qual se acede através de ampla escadaria. No interior, possui altar revestido com azulejos seiscentistas, de padrão, encimado por nicho com a imagem de São Sebastião, ladeado por duas mísulas com anjos. A flanquear estas mísulas, foram dispostos dois painéis policromos em relevo, com Santos Evangelistas.

CAPELA DE N. SENHORA DO LIVRAMENTO E S. BRÁS

A Capela de São Brás, ou de Nossa Senhora do Livramento, é uma reconstrução datada de 1880 de um templo seiscentista. De planta longitudinal, composta por nave única e capela-mor rectangular, cuja fachada é revestida por azulejos azuis e brancos e rematada por frontão com inscrição no tímpano, onde pode ler-se: “Esta Capela foi reedificada em 1880 pelos benfeitores. O Senhor António Francisco Pereira e sua esposa Viscondessa de Stª Cruz do Bispo em 1888 mandou a mesma senhora fazer o alargamento do seu adro, escadaria, Caza dos Milagres e pequenas habitações anexas”. No interior destaca-se o retábulo de talha barroca, possivelmente pertencente à capela primitiva”